Cirurgia Para-protética. Bernardo Albuquerque. Et al. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial. Volume 48, N°4, 2007.
No tratamento protético está intimamente relacionado com a saúde e morfologia dos tecidos (moles e duros) que constituem a zona de suporte da prótese.
O conjunto de procedimentos cirúrgicos utilizadas para melhorar a área de suporte protético e tecidos vizinhos, designa-se : Cirurgia para-protética.
As características ideais da área de suporte de uma prótese são: suporte ósseo e cobertura de tecidos moles adequados; ausência de concavidades ou protuberâncias, bridas cicatriciais (que impeçam o selamento periférico da prótese), fibras musculares ou freios, pregas de tecidos moles, hipertrofias nos rebordos ou nos sulcos, e formações neoplásicas;(5,6,7) sulcos vestibular e lingual com largura e profundidade adequadas; e relação satisfatória entre os rebordos residuais alveolares maxilar e mandibular.
O procedimento mais adequado para a correção dos tecidos depende da extensão do defeito e da distância dos tecidos adjacentes à área de suporte da prótese, do tipo de tecido requerido para efetuar a correção (tanto funcional como estética), das medidas terapêuticas prévias que possam influenciar
a cicatrização, das estruturas anatómicas que precisam de ser protegidas de lesões e das prioridades envolvidas em corrigir o defeito, que é uma função estética.
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