Prevenção e tratamento da mucosite oral induzida por radioterapia. Iêda Lessa de Souza Albuquerque, Teresa Caldas Camargo. Revista Brasileira de Cancerologia 2007; 53(2): 195-209.
A radioterapia isolada ou combinada com a cirurgia, com a quimioterapia ou com ambas é uma modalidade terapêutica efetiva para muitas neoplasias malignas e apresenta taxas de sobrevida altas no tratamento do
câncer. O tratamento da neoplasia depende de sua localização, estadiamento, tipo histológico e condições do paciente.
A radioterapia age principalmente nas células com alta atividade mitótica, de forma que a mucosa é intensamente afetada, perdendo a capacidade de superar o processo normal de esfoliação.
A radioterapia tem um papel fundamental no tratamento do câncer, e a mucosite oral por radiação é uma manifestação bastante freqüente durante e até alguns
dias após o tratamento radioterápico de neoplasias, como por exemplo, as de cabeça e pescoço.
O paciente refere dor intensa, dificuldade para se alimentar e realizar
higiene oral, falar, culminando, muitas vezes, na interrupção do tratamento até a recuperação do processo inflamatório.
A descrição da mucosite é feita comumente com base na Escala de Toxicidade Oral da Organização Mundial de Saúde. Ela é baseada em sinais objetivos (vermelhidão ou eritema, desenvolvimento de úlceras) e subjetivos (habilidade de deglutir, sensibilidade da mucosa).
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